
A outra
alternativa é procurar a unidade de saúde mais próxima de casa. Já as
pessoas com mais de 60 anos, gestantes e mães que amamentam bebês
menores de seis meses precisam de avaliação clínica para confirmar a
indicação ou contraindicação da vacina. A imunização é contraindicada
para pessoas com febre alta, deficiência do sistema imunológico ou que
tenham histórico de reação alérgica grave aos componentes da vacina,
como ovo e gelatina.
ACOMPANHAMENTO
Até o momento não
há registro da circulação do vírus da febre amarela em Curitiba. Em
2019, Curitiba registrou quatro casos importados de febre amarela do
tipo “silvestre” – que é a forma como a doença vem ocorrendo no país.
Segundo o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira, a
ocorrência da doença em macacos em municípios próximos a Curitiba
sugere a possibilidade de aproximação do vírus da febre amarela na
região de mata.
“Por isso”,
segundo ele, “há a necessidade de quem ainda não se imunizou procurar se
vacinar o quantos antes”. Em 2019 o governo estadual registrou a
ocorrência da doença em macacos em São José dos Pinhais, Campo Largo e
Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba e Ponta Grossa.
Alerta
Embora não passe a
doença ao homem, o macaco é monitorado por servir de “sentinela”, uma
vez que alerta sobre a aproximação do vírus, transmitido pela picada dos
mosquitos Haemagogus e Sabethes na febre amarela silvestre – a febre
amarela urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e Albopictus, mas não é
registrada no Brasil desde 1942.
Doença sazonal, a
febre amarela avança porque a circulação do vírus é favorecida pelas
temperaturas mais altas, em que os mosquitos se reproduzem com mais
intensidade. O ideal seria estar imunizado antes da chegada do calor,
mas ainda vale a orientação para tomar a vacina até dez dias antes de ir
para um local de mata. Esses cuidados podem manter a cidade de Curitiba
sem circulação do vírus.
Até 2017, o
Ministério da Saúde determinava a vacinação em Curitiba apenas àqueles
que iriam se deslocar para área de risco em outros estados. Com o avanço
da doença no país e nas regiões Sudeste e Sul, a partir de 2018 a
vacina foi incluída no calendário de vacinação de rotina das crianças,
sendo recomendada uma dose única aos 9 meses de idade. “Desde, então,
portanto, a vacina passou a ser recomendada também a todos em Curitiba
que têm mais de nove meses, independentemente se vão se deslocar para
área de risco”, explicou a médica infectologista da SMS Marion Burger.
Sintomas
1ª fase – período
de infecção: febre, calafrios, dores pelo corpo, náuseas e vômitos,
sintomas comuns a várias outras doenças, como leptospirose e dengue. 2ª
fase – período tóxico: febre, icterícia (pele e olhos amarelados, daí o
nome febre amarela), urina escura, dores abdominais, hemorragias e
outras complicações.
Fonte: Prefeitura de Curitiba
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