
O primeiro brasileiro infectado com o novo coronavírus é um
empresário de 61 anos, que mora em São Paulo e esteve na Itália, país
com 374 infectados e 12 mortes. De acordo com o Ministério da Saúde,
outros 20 casos estão sendo investigados nos estados de Minas Gerais,
Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.O
Paraná, que faz divisa com os últimos dois estados, chegou a ter dois
casos suspeitos da doença já descartados. O secretário estadual de Saúde
Beto Preto, disse que os casos suspeitos no Paraná serviram para
alertar as equipes de saúde e mantê-las alinhadas com o Ministério da
Saúde. Um comitê foi criado para discutir ações sobre esta e outras
doenças. “Em Curitiba, temos um comitê de operações de emergência em
saúde, com reuniões para acompanhar a situação”, afirma. De acordo com
ele, a secretaria também mantém todas as medidas determinadas pelo
Ministério da Saúde que ampliou os parâmetros de monitoramento para
pessoas assintomáticas que visitaram países onde a doença foi
confirmada, ou que estiveram no mesmo ambiente que pessoas com suspeita
de contágio. “É importante frisar que o Paraná possui uma enorme pujança
econômica e isso acaba atraindo pessoas para cá. Também vale ressaltar
que os paranaenses também viajam. Janeiro registrou o maior movimento de
brasileiros no exterior. As pessoas estão viajando e podem acabar
passando por países onde há o vírus”, destaca.
Dentre as principais orientações, Beto Preto, que é médico, pede às
pessoas que evitem viajar, sobretudo para países onde há risco de
contágio. “Viajar somente se necessário for. Se puder remarcar,
repensar”, alerta. Ele também pede para que as pessoas lavem as mãos com
frequência e evitem ambientes fechados com aglomeração de pessoas. E
essas orientações valem para outros vírus como o da gripe.“Temos outras
doenças contagiosas para evitar, como o H1N1, então todo cuidado é
pouco”, salienta. E diante do menor sintoma, procure um médico
rapidamente.
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