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Foto: Arquivo TN |
A Polícia Civil investiga a morte de um menino de 11
anos, baleado no último domingo (23), em uma casa no Residencial Solo
Sagrado, em Apucarana. Luiz Gustavo da Silva foi atingido por um tiro de
revólver calibre 38, supostamente disparado por um adolescente de 15
anos. Até o fechamento da reportagem, o suspeito de atirar e a pessoa
que teria fornecido a arma, ainda não foram localizados pela polícia.
De acordo com o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, da 17ª
Subdivisão Policial (SDP), a informação inicial repassada à Polícia
Militar (PM) era que o menino havia sido atingido por uma bala perdida.
No local, a polícia constatou que o disparo havia sido feito de dentro
da casa. Conforme o delegado, há indícios de que o tiro tenha sido
acidental, porque a vítima e o adolescente eram amigos e se encontraram
no domingo para jogar videogame. “Não descarto a hipótese de que foi um
tiro acidental, até porque os dois têm histórico de amizade. Mas é
preciso encontrar o adolescente para esclarecer o que acontecer”, disse o
delegado.
Segundo Rodrigues, o adolescente estava guardando a arma para uma
outra pessoa, por motivos ainda desconhecidos. “É preciso destacar que a
arma não é do irmão do adolescente, que trabalha como vigilante”,
afirma o delegado.
Luiz Gustavo foi sepultado na tarde de segunda-feira (24). Na
sequência, um grupo de pessoas invadiu a casa do suspeito de deixar a
arma com o adolescente, destruíram móveis e atearam fogo na residência.
“A Polícia Civil sabe que uma morte nestas circunstâncias gera muita
revolta. Mas agir dessa maneira só atrapalha a investigação, pois afasta
os envolvidos”, comenta o delegado.
No momento, a polícia está priorizando as investigações acerca da
morte do menino, mas o delegado afirma que o caso de vandalismo também
será apurado e os envolvidos responsabilizados.
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